Páginas

sábado, 9 de abril de 2011

Paris à Charleville-Mézières, 08 de abril de 2011

Eis o inferninho em terra, creio que presente em todos os lugares do mundo!

Levei anotado o destino, o trem de nome Gare d’lest, onde chegar, como ir. Foi a Fernanda, amiga do Meme, quem me indicou a direção – foi ela também para lá há alguns anos. Fui com frases prontas, tentando facilitar a comunicação e o chegar em terra distante.

Mas há tudo em todo canto, nada me tira esta ideia.

Nas estações, uma confusão de pessoas correndo para seus destinos, e ninguém para indicar o caminho. Vez ou outra encontrava informação, que vinha confusa em idioma francês.

Nas estações, pessoas que chamavam as outras nos gritos, rapazes pulando as catracas, moça brigando com a máquina, quem disse que francês não xinga? Xinga, e em alto e bom som!

Nem sei dizer como cheguei aqui, neste trem que me carrega. Fato foi que entre uma estação e outra, um rapaz veio me ajudar e levou-me 17 euros dizendo que estava comprando a minha passagem, propondo-me ajuda. E acabei por não utilizar aquele bilhete, que segue em minha bolsa colorida. Aproveitadores em todos os cantos, não?! Em todos os cantos!

Fato foi também que gastei nesta confusão mais do que tinha pensado em gastar em 7 dias. Fato triste, fato chato. Mas sigamos nos trilhos. A paisagem, bela é!

Logo chego no primeiro destino, a cidade do renomado Instituto.

Um comentário: