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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aprendendo a "ser mais grande"

Milão / Itália, 27 de abril de 2011

“Tu tá meio empacada nos últimos anos, né?!” – disse minha amiga de infância.

Estou. Estou.

E estar empacada é trabalhar também, e duro, e sempre, mas patinar em chão onde não se anda além de dois passos. Vir para cá foi uma forma de tentar desempacar.

Ontem entrei na internet, e conversas com Expinho sempre são esclarecedoras. Às vezes dão nós, por vezes as pontas atiçam fundo a minha pele branca que sangra. Dói. “E agora?” “O quê fazer, quais os planos?”

Formular planos onde só se quer viver de forma simples e doce é difícil. Mas há objetivos, há andares, e não há como fazê-los sem planos.

Revi o Roda Viva com o Patch Adams – o original. Revi a parte 10 (que coloquei aí embaixo), que é uma das mais incríveis. É inteiro, é vivo, pensa e sugere alternativas. Penso se preciso morar aqui para conseguir sobreviver bem com arte, com bonecos, com palhaça. Ou em qualquer canto, fazendo bem feito tudo e sendo criativa. E penso que posso. Que é um tudo ou nada, sim. Mas que posso.

Então após longo tempo percebi que o plano é, verdadeiramente, ser. Assumir ser. E ser inteira, e em todos os momentos, e sempre.



(...há muito mais a dizer, mas meu pensamento ainda formiga...)



Conversei também com esta amiga que tem me acompanhado nos dias. Ela se formou em publicidade e assim como eu tem horror a tudo que quer se vender sempre, produtos gritando e saltando em imagens que sujam as cidades tortas. Mas entendo, mas entendemos. Há alternativas? E se... e se... Há sim. Tenho levantado possibilidades, tenho aprendido a pensar.

3 comentários:

  1. Bah! Me identifiquei muito com o texto Geni! Com meu momento! Cabeça fervilhando... muitas coisas acontecendo... e planos! Muitos planos!
    Conta comigo pro que precisar! :)
    Saudades!
    Bjãoo

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  2. E lá vou eu junto!
    Tamo tudo aí misturdado, tentando encontrar os caminhos, ou construí-los.
    Mas tenho certeza que estamos fazendo as perguntas certas, e desconfiam que são elas que constroem esse caminhos, ou no mínimo são os tijolinhos...
    :)
    Abraço!
    Diego
    (ainda não sei como me logar, tenho enviado pelo usuário do wordpress...)

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  3. "Formular planos onde só se quer viver de forma simples e doce é difícil. Mas há objetivos, há andares, e não há como fazê-los sem planos"

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