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sábado, 9 de abril de 2011

Guarulhos / SP, 07 de abril de 2011

Entrei na ala internacional, e mais silêncio há.

Aos poucos as vozes se encontram em um vazio de linguagens – ou em um encontro onde se reúnem os que podem. E muitos aqui podem. Eu? Não. Não...

Após a chegada de Porto Alegre, 4 horas de espera e agora anunciaram mais uma. Atraso de aeronave. Ao lado voz francesa, atrás espanhola, no microfone um inglês. Confusa, “portugueso” para um amor.

Oi, terapia, piscina, chuva que vem. Minhas pernas inquietas logo tremem, perdeu essa fase de namoradinha no telefone? Perdi. Nunca a tive. Falta-me paciência para isso. Um beijo, amor, fica bem! Nos falamos!

(Ao lado entenderá o homem o quê? O quê, a olhar para o meu caderno de garranchos?)

Na vinda do Alegre Porto para cá, dormi no voo. Moço, moço, eu cochilei... Você me dá um suco? Um lanche?

Deu-me.

Gol LinhasAéreasEconômicasAoExtremo, devia se chamar. Cada vez diminuem mais as bolachas!

Aqui sentada, uma consulta ao dicionário:

POR FAVOR = S’il vous plaît

VOCÊ PODE ME AJUDAR = Pouvez-vous me aider?

ONDE COMPRO TICKETS PARA O RER? = Où j’achete tickets pour le RER?

Preparo-me para a chegada à Paris.

Fui comprar um lanche, logo aqui! Custa R$ 12,00 um pão dos menores, o que é isso? Desisto, torço por um lanche melhor no próximo voo (pão francês?!).

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