Vi reconstituição policial em maquetes e projeções, bonecos duros vivos a falar com gravador.
Vi banheira de gente, de velho, de soluções para um mundo sem liberdade e fraternidade reais.
Vi mulher do avesso em porta, quase chorei com pequenice em janela de vidro a bisbilhotar meu peito de possibilidades.
Vi menino com arma na mão, « sou eu quem decide », bang !
Encontrei grupo do Brasil, uma cena erótica com bonecos de fio, Cia Pigmaleão Escultura que Mexe de Belo Horizonte (MG), marionetes lindos a mostrar as partes e os olhos sem vergonhas.
Vi Violaine e Evandro na « Fábrica Marionética », confeccionando bonecos e ensinando durante todo o tempo em um ateliê improvisado e cheio de belezas e pedaços em quadrinhos de madeira.
Vi moço/clown em cenário vazio a dar vida à vassoura e livro, e corpo suado de energia brotante.
Vi menina-bicho a tirar as tripas de pelúcias delicadas.
Vi moço com areia, grito, pegadas vermelhas, grãos de gentes.
Vi tudo isso com brilho nos olhos, mundo grande e novo mundo de aceitações do irreal.
P.S.- Fotos de divulgação dos espetáculos, do site http://www.orbispictus.fr/
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