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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dia seguinte, morte seguinte

Milão / Itália, 12 de maio de 2011


Fomos no Pronto-Socorro, Vili um pouco gripada.


Após um tempo de espera, muitas pessoas em torno, a porta automática abriu pela 17ª vez, veio um enfermeiro azul e branco, mulher vinda de fora do hospital tendo ir telefonar, enfermeiro olhou para ela chegando e falou sem vacilo: Está morta.


NÃÃO gritou a mulher correndo para dentro.


Desespero.

Dor no peito de ouvir, arrepio na espinha. A vida é mesmo um fio muito fino, esticado como varal de um tempo breve. A se embaraçar com outros fios, parte simples. E que se parte, breves nós.

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